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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Um verbo de explosão.

Foder.

Um verbo que a gente não deveria pronunciar, mas que sai livremente em momento de raiva.

Vai se foder.

Quantas vezes na minha vida eu devo ter sentido vontade de falar e essa frase não saiu? Talvez por eu ser polida demais. Sempre polida. Quantas vezes fui polida, ao invés de ser sincera comigo mesma e com todo mundo?

Ah... respirando fundo.

Vou te contar. Não, não vou. Para que eu vou estressar? Não vai valer a pena. Estressa. Guarda. Engole. Sufoca de uma forma tão violenta. Corta o coração, mas não sai. Todas as palavras travando a minha garganta. Todas as palavras fechando o meu ar.

Saiam...

Foda-se, por favor. Saindo estresse. Saindo. Foda-se! Vai.

Explodiu. Aliviou. Fodeu.

sábado, 10 de setembro de 2011

Eu tenho sérios problemas comigo mesma.

Eu senti uma tragédia na palma da mão. Resolvi fecha-la com esperança dela sumir. Meu erro.
Ela entrou dentro de mim, percorreu entre minhas artérias e chegou no lugar mais depressível do meu corpo: meu coração. Despedaçou - o literalmente. Razão? Nenhuma de extrema relevância. Por que? Quem sabe. A cabeça com pensamentos maldosos deixou a insanidade penetrar em todas as áreas mais significativas de cada sentimento meu. Fez um baita estrago. Não me explicou nada, apenas fez. Conseguiu me tornar a pior parte de mim em menos de 6 ou talvez 5 anos. Foi dissipando cada pedaço de amor, paz, fé e confiança no meu interior. No auge da minha raiva, joguei cada um por ai. Não sei onde eles estão. Não faça ideia e agora não sei como resolver. Eu sei que estou perdida no mundo em mil pedaços, sem razão, sem motivação sem luz. Alfinetaram meu ser. Alfinetaram meu coração. Tentei cuspir todos os alfinetes que colocaram no meu coração. Não consegui. Eles estão bem encravados me tornando a cada dia o que eu não sou, o que eu não deveria ser. Como lidar? Não sei. Como fugir se eu não posso? Tenho que ficar, insistir. Permanecer. Lutar contra mim mesma e me encontrar outra vez. 
quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Escrever é viver.


Escrevo quando há um aperto no lado esquerdo do meu peito.
Escrevo quando não sinto motivação.
Escrevo ao cair das lágrimas, no assobio do vento triste do vento.
Escrevo para amenizar a solidão.

Escrevo quando as estrelas se escondem. 
Ou quando a lua resolve não aparecer. 
Mas o que adianta escrever quando há agustia no peito. 
Quando não há razão para escrever?

Resolvi escrever, pois só assim me torno um pássaro e me torno livre para voar.
Liberdade passa entre os dedos me dando a noção,
De que na vida escolher entre ser feliz e só viver
já não é uma opção. 

Pensamento de hoje

Você pode ter 1000 amigos na sua conta do Facebook,mas duvido que você realmente tenha de verdade até 10 na sua vida.Você pode ter 1000 followers no Twitter, mas na vida ninguém te segue.Você tem que trilhar seu caminho sozinho. Você pode "reblogar" situações no Tumblr,mas não pode voltar ao passado e reviver algo ou desfazer algo errado.Você pode passar e voltar um filme num dvd, mas jamais poderá fazer isso com a sua vida.É melhor você aceitar quem é e andar para frente e não inventar de ficar parado no meio da caminho.Afinal tem gente querendo passar. 
segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Frase

EIS QUE UM DIA RESOLVI SEGUIR O CAMINHO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL. A INFORMAÇÃO É MEU AR. O COTIDIANO É MINHA ÁGUA. AS NOTÍCIAS MINHAS PERNAS, A BUSCA DA VERDADE MEU CAMINHO, A PRESERVAÇÃO DA ÉTICA MEU MAIOR OBJETIVO E TODO MUNDO CULTURAL MEU SANGUE. SEM ELES, ME TORNO UM MORTO-VIVO, COM ELES, IMORTAL. 

[Música] Deem-me fones de ouvido para ouvir: Simplesmente música.

Por onde andei, não queria saber da vida de ninguém. Talvez não. Apenas queria seguir minha viagem escutando algo para imaginar meu futuro. Como os trajetos mais vividos da minha vida (que redundância) são os de casa para a Universidade, para o Inglês e poucos lugares quaisquer, eis que percebi que a música poderia ser a minha mais doce companhia. Mais que doce companhia a música viria a se tornar minha companheira diariamente. Não só na hora do aperto, na hora da solidão e muito menos na hora do "vou cortar os pulsos". A música se tornou a minha outra metade.Jurei a ela amor eterno. Amo música tanto quanto amo todos que estão ao meu redor. É um amor escondido, mas ele existe. E nada melhor fones de ouvido para alegrar e me fazer ficar mais apaixonada a cada dia que passa, com cada toque de um violão, PIANO, violino, baixo, bateria, sax e tanto outros instrumentos incríveis que há no mundo. Fora as vozes, que tornam as músicas mais belas a cada segundo que ela possui formando minutos de pura emoção. Seja no ônibus, na fila de espera do banco, no dentista, no terminal, ao lado do meus pais no sofá, na cama, estudando algo realmente bom, no carro como passageira, no carro sendo a condutora, no banco da praça, no meio da praia vazia, seja onde for, a música está sempre comigo. Ela não reclama, não me irrita e muito menos me julga. Apenas fica a minha espera para começar a tocar e começar o meu dia.
Já escutei tanto Oasis, Lana del Rey, John Lennon, The Beatles, 3 Doors Down, Engenheiros do Hawaii, Laura Marling, entre outros, que não entendo como nenhum deles não compôs uma música me xingando por ouvi-los tantas vezes ao dia. Mas tudo bem. Eles vivem disso, não é mesmo?
Seja quem for e onde for, a música sou eu ou ... eu seria a música? Não sei o que dizer, mas podem me dar esses fones de ouvidos, porque meu dia só começa quando a música tocar e termina quando o último suspiro de um violão falar Boa noite. 

Amiga de todos.

Olhos tão lindos como campos ao longe. Serenidade em sua voz, mistério no ar. Não transparece nada. Seu olhar lembra um mar secando, seu sorriso um brilhante espetáculo de circo de tal grande e seus gestos parecidos como de alguém com medo. Silêncio. Risadas. Eis que ela surge. Bom dia a todos. Um sorriso meio amarelo, meio branco a todos amigos e inimigos. Educada dá Oi até aos estranhos. Olhares perdidos em frases nas ruas, talvez no céu. Muitas nuvens, muitos amigos com o. A amiga de todos. Momentos bons, ruins, reviravoltas. Apenas a amiga. Ao redor deles, ela sempre está lá. Sendo sincera, escutando tudo e todos. Só possui a cara de boba, mas boba mesmo nunca foi. Dá risada até em assuntos indelicados, afinal ela é unica em meio a eles. Porém um dia percebeu que era apenas mais uma ali. Mais uma amiga, irmã, conselheira, palhaça, depressiva, mãe, mas jamais a namorada de um deles. Jamais foi, jamais será. Tantos amigos e nenhum namorado. Eis a vida da amiga de todos.
 

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