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sábado, 23 de julho de 2011

Like a bubble

De repente havia bolhas no chão,  na parede, pia, em todo lugar. Era apenas para o banheiro ser lavado. mas de repente de azulejo em azulejo bolhas se formavam. Coloridas, redondas, graciosas e divertidas. De repente muitas voavam e pousavam em algum lugar mostrando todas cores possíveis como se um arco-íris explodisse em cada uma delas internamente. Era um show de bolhas, voavam, voavam e de repente tocavam o teto e...estouravam. Bolhas minúsculas eram formadas e desapareciam pouco a pouco. Por um minuto eu pensei que ser uma bolha fosse divertido. Foi quando percebi que a diversão é momentânea. Uma hora acaba. No começo pode até ser divertido viver sozinho, longe de tudo e todos, mas outrora a vida será tão solitária e repetitiva que a unica solução será explodir. Viver numa bolha pode até se rengraçado, mas uma hora cansa. Assim é a vida. Viver na mesmice pode até ser seguro, mas não a mente que se conforme, corpo que se acostume e coração que aguente. Não queria minha vida de Bolha, só quero minha vida de volta.
quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Harry se foi, mas os Potters ficaram.

Lembre-se sempre com ALEGRIA!

Foi a sua última vez. A última vez que foi a entrada do cinema e pediu:
“- Um ingresso para Harry Potter, por favor.”
A última vez que deu o ingresso para o ou a lanterninha e ele ou ela lhe indicou a sala. Última vez que você viu Harry se matando para salvar o seu mundo e acima de tudo a sua vida. Agora não tem mais jeito, nem aquela velha frase:
“- Vamos esperar o próximo, pessoal.”
Harry Potter chegou ao seu real final. Acabou para sempre... nos cinemas.
Desde 2007 com o lançamento do último livro Relíquias da morte os fãs da saga tentaram fazer magia para o tempo passar devagar. Mas parece que o relógio simplesmente correu e 2010 chegaram tão rápido que vimos à parte 1 e de repente nos sentimos vazio e ansiosos à espera da parte 2, a última parte. E por mais que tentássemos usar a magia que tanto queríamos a verdade era inevitável, estava acabando. E magia só aprendendo em Hogwarts mesmo e como até hoje ninguém recebeu a carta assinada por Dumbledore, paciência. Quem sabe nossos filhos recebam por nós?
Porém se nós, humildes fãs, não pudemos aprender feitiços, pelo menos pudemos aprender a mais importante e árdua lição que é inevitável tentar pular: Aprender a lidar com a vida. Vamos analisar a partir do nosso motivo para estar aqui lendo esse texto ou pelo menos tentando: Harry Potter. Desde o início sabíamos que não seria fácil para ele. Para começar, a morte prematura dos pais, a infância difícil numa casa onde amor e afeto não existiam para ele, a implicância e perseguição de seu mimado primo, uma vida solitária e sem diversão para uma criança de 10 anos apenas. É assim que Harry James Potter é apresentado para nós. Em pleno sofrimento. Vivendo como um rato, sobrevivendo de restos.
Mas como todo aspirante a herói, a vida de Harry tem uma mudança digna de 270° graus. De uma vida indigna a Fama. O pobre Harry mal sabia que era venerado e era uma lenda viva no mundo que não lhe foi apresentando quando devia. Isso aconteceu, devido Harry ter tido a chance de conhecer o que era seu de direito. O mundo Bruxo e todo seu mistério. Toda essa parafernália, porque Harry foi simplesmente “o menino que sobreviveu” a um dos maiores vilões de todos os tempos: Lord Vold... Será que podemos falar o nome de Você-Sabe-Quem? Claro que podemos. Afinal, ele era Lord Voldemort.E com certeza vocês sabem o porquê. Harry demorou dez anos para descobrir a verdade, já nós vivemos dez anos para entender o mundo bruxo, seus personagens e acima de tudo o real contexto da saga mais incrível de todos os tempos.
Fomos apresentados a um a escola diferente, onde magia e bruxaria eram seus objetivos, uma tal de Hogwarts. Sendo que essa escola era dividida em quatro casas. Uma designada aos que possuem a coragem, outro designada àqueles que são leais, outra àqueles que possuem extrema inteligência e a última designada a pessoas que possuem extrema ambição. Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina para nós hoje são nomes comuns, assim como nós sabemos que somos um bando de trouxas e temos (tínhamos no caso da dona dessa comunidade, no meu e de muita gente) aturar aulas de Matématica, Química e Cia morrendo de inveja das aulas Adivinhação, Artes da Treva, Poções e etc. Fora as aulas de vôos com a vassoura, o novo esporte o Quadribol que aparentemente é mais divertido que o futebol que todo mundo presa tanto e tantas outras coisas, como criar uma coruja, ter amizade com um elfo, lutar com dragões e muitas outras coisas realmente excitantes.
Conhecemos um menino ruivo com um monte irmãos, bom coração, verdadeiro, engraçado, determinado, bravo e destemido como um rei chamado Ronald Weasley. E conhecemos uma garota centrada, determinada, inteligentíssima, corajosa, genial vista como a bruxa mais brilhante para a sua idade Hermione Granger. Um senhor com uma barba longa com uma camada prateada de grande sabedoria e as frases verdadeiras até para nós, trouxas, que já se ouviu chamado Alvo Dumbledore. A menina excêntrica que parecia e tinha razão em suas teorias absurdas, Luna Lovegood. Os falsos prisioneiros dignos de honra e aplausos como Sirius Black, os gêmeos mais Geniais que já existiram, Fred e George Weasley e aquele professor sombrio, mas que na verdade era o mais leal e digno herói daquela história Severus Snape.  Quem diria que a plataforma 9 ³/4 um dia se tornaria real em Londres e que me cada coração Potteriano nasceria um sentimento diferente, o sentimento Potter.
Ser Potter não é ser Bruxo apenas. Ser Potter é saber enfrentar o desrespeito alheio, é saber lutar quando a vida lhe envia para um torneio Tribruxo e você precisa lutar contra um dragão, um lago com as criaturas mais horripilantes e sair em busca de uma taça em um labirinto medonho mesmo que você reencontre seu inimigo, lute e quase perca a vida. É saber falar quando a hora chega, é saber usar magia na hora certa, é entender o porquê disso e daquilo, é fazer amigos geniais, é aproveitar o mundo em que vive e além de tudo saber que os medos existem, mas eles nos destroem quando não temos coragem para enfrentá-los.  Foi isso que Harry nos ensinou nesses últimos 10 anos. J.K. não queria vender seu livro apenas, ela só quis mostrar que quando você acredita na magia das coisas tudo que é vontade pode se tornar realidade, além do mais se você tiver boas intenções e quer fazer o bem sempre.
Foram 10 anos de alegria, tristeza, dor, lições e grandes histórias. Não é a hora de ficar triste porque acabou, mas sim ficar feliz porque a gente ficou com Harry até o fim. Hogwarts não foi destruída, ela sempre estará em nossos corações quando nós precisarmos dela. E quanto a Harry, ele vai estar sempre nos livros à espera da nossa releitura. Afinal Harry se foi, mas os Potters ficaram e serão Potters para sempre, pois a vida não é só feita de trevas. Afinal há sempre uma chance acender a luz, de fazer amigos e acima de tudo de fazer a magia acontecer. Basta acreditar.
terça-feira, 19 de julho de 2011

E o garoto magricela entrou na minha vida....

O garoto magricela de óculos redondos...o velho da capa roxa....
Parece que foi ontem. Eu pegava o livro Harry Potter pela primeira vez...deitada em uma rede...achando tudo confuso. Eu tinha apenas 9 anos e mal sabia que um mundo novo me esperava. Sim, Hogwarts me esperava. 
Olhava a capa e tentava descobrir em qual parte do mundo aquele mudo se encontrava. Descobri que estava mais próximo do que eu imagina. Pena que eu só descobri aquele perto um pouco tarde.

Quando lia a história de vida do pobre e sofrido Harry Potter, achava tudo um máximo. Pelo menos ele tinha magia e um mundo, onde tudo que eu podia sonhar existia. E melhor que isso, Harry podia ter tudo isso. E para melhorar, Harry encontrou naquele mundo um lar. Um lar que até os onze anos ele jamais imaginou existir. 

Harry descobriu que o anormal era divertido e que o obscuro era fascinante. Descobriu que por mais diferente que as pessoas fossem naquele mundo, elas eram boas e tinham um coração bom. Um coração grande o bastante para recebê-lo e trata-lo com uma pessoa. 
O anormal era bonito, o anormal era decente demais. O mundo anormal era um mundo de verdade.

Problemas existiam, mas eram resolvidos duramente ao toque da magia. Magia, a doce e correta magia. O lado ruim existia, mas o bem é o vencedor. Merece está em primeiro lugar. O mundo poderia estar por um fio, mas a magia do bem iria dominar. Foi vendo aquele mundo anormal que eu idealizei meu mundo.

Um mundo que não existe. Mas que com a ajuda daquele mundo descoberto por mim aos nove anos de idade, eu descobri nesse mundo que eu tinha coragem para enfrentar, força para lutar, sonhos para realizar e amor para descobrir. Foi graças àquele mundo que eu descobri trouxas maravilhosos, artefatos incríveis e magias que eu pensava não existir. 

A magia da amizade, da coragem, da inteligência e a do amor.

Obrigada, garoto magricela. Obrigada por ter feito o meu mundo menos dolorido. Minha vida mais cheia de sonhos e muito obrigada por ter me ensinado que na vida, nem tudo é fácil Uma hora a escuridão pode persistir, mas no final há sempre uma luz a nossa espera. Eu sei que eu descobri o mundo um pouco tarde e o expresso já tinha partido. Mas apesar desse mundo está se distanciando de mim, ele vai estar sempre próximo. Eu não tenho magia, nem dons mirabolantes, mas tenho o poder de guarda tudo que foi bom na minha vida dentro do meu coração e é sempre lá que vocês, mundo anormal e garoto magricela, vão estar para todo sempre.

Eu não sei o que dizer, mas...Muito obrigada por ter feito o meu mundo um lugar anormal. Foi anormal, mas pelo menos foi feliz. 
segunda-feira, 18 de julho de 2011

Gente que gosta de sofrer como eu e você.

Acordar como se o mundo estivesse acabando; fechar os olhos e voltar a dormir; deitar na cama como se bombas estivessem sendo jogadas na rua; sonhar com coisas assustadoras o tempo todo; ter sonhos recheados de sinais e recados; ver estrelas no teto; inventar mil histórias enquanto se está deitado...Essa é a minha saga quando eu estou na mina cama.

Eu adoro INVENTAR uma desgraçada. Testar a existência do céu e se há inferno, de fato. Chorar por coisas que nem se quer existem. Sonhar acordada com coisas impossíveis. Tentar me conformar com meu presente comum bolando um futuro mirabolante na mente. Qualquer motivo é mais motivo para eu não me levantar daquela coisa retangular fofinha chamada cama. A minha cama.

Não tinha tanto amor por ela antes. Eu simplesmente amava estar acordada e viver o presente com esperança de que ele de uma hora para outra MUDASSE completamente. Coisa de gente sonhadora, sonhadora como eu. Mas amanhecia, anoitecia e nada mudava. Quando eu estava no meu travesseiro o mundo parecia tem uma solução, porém quando estava longe dele o mundo parecia perdido mais uma vez. Parecia até uma peça de teatro, no qual eu era a atriz e meu diretor, produtor e roteirista eram pessoas más que só queriam ver minhas lágrimas o tempo todo, sem enjoar.

Eu me perguntava olhava para o céu, meio sem esperança, porque eu era ateia. Se as nuvens mudassem, era sinal de que algo iria acontecer. Se fizessem uma cara feliz, era um bom sinal. Mas se fizessem uma máscara de aterrorizar, era um péssimo sinal. Isso tudo, por causa de coisas tão pequenas na minha vida que fizeram uma estrago enorme. Não sei o por quê disso acontecer, mas se acontecia era por que eu permitia.

Eu deixei tudo de ruim acontecer por fraqueza e medo de enfrenta-los, os probelmas. Eu gostaria de ter sido forte na hora que eu deveria ter sido, mas não. Optei por sofrer. Sofrer. Talvez, porque eu quisesse sofrer e quisesse atenção das pessoas... Muita gente acha isso. Sei que sou a rainha do drama, mas se eu quisesse pessoas com pena eu seria mais chata com isso. Eu não sofria por que eu queria. Eu sofria porque não sabia como enfrentar nada. Não tinha espada, não tinha armadura, não tinha magia, poder ou coisa relacionada ao tipo.



Ninguém gosta de sofrer, quer dizer, só gente doente, doente como eu. É, bem que meu teto poderia ter sido feito de estrelas...Porque no fundo eu acho que eu gosto de sofrer. Não sei qual a razão de estar tudo assim...
quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dolor...

Dor, já não suporto sua companhia. 
Por que você vive tentando transformar minha vida num inferno?
Dor, eu nunca pedi sua visita. 
Por que veio?
Dor, por que insiste em permanecer? 
Será que não entende que eu não quero você aqui...
Dor, você me faz sangrar literalmente. 
Não pergunta se isso está sendo bom ou ruim. 
Fica, fica e fica. Ri de mim e de tudo que existe ao meu redor. 
Dor, eu já tentei conversar, mas você não quer me ouvir. 
Vive me mostrando coisas que eu não quero ver. 
Você faz com que minha vida fique mais triste a cada dia.
Tirou minha alegria, tirou minha vontade de viver.
Dor, por que você insiste em ficar aqui comigo? Não está claro o quão dispensável e depressível você é?
Por que você simplesmente não vai embora e me deixa ser feliz
terça-feira, 5 de julho de 2011

[Frase]

A moda agora é humilhar. Se for para viver de "tendências" como essa, eu prefiro viver numa caverna.
 

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