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quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Harry se foi, mas os Potters ficaram.

Lembre-se sempre com ALEGRIA!

Foi a sua última vez. A última vez que foi a entrada do cinema e pediu:
“- Um ingresso para Harry Potter, por favor.”
A última vez que deu o ingresso para o ou a lanterninha e ele ou ela lhe indicou a sala. Última vez que você viu Harry se matando para salvar o seu mundo e acima de tudo a sua vida. Agora não tem mais jeito, nem aquela velha frase:
“- Vamos esperar o próximo, pessoal.”
Harry Potter chegou ao seu real final. Acabou para sempre... nos cinemas.
Desde 2007 com o lançamento do último livro Relíquias da morte os fãs da saga tentaram fazer magia para o tempo passar devagar. Mas parece que o relógio simplesmente correu e 2010 chegaram tão rápido que vimos à parte 1 e de repente nos sentimos vazio e ansiosos à espera da parte 2, a última parte. E por mais que tentássemos usar a magia que tanto queríamos a verdade era inevitável, estava acabando. E magia só aprendendo em Hogwarts mesmo e como até hoje ninguém recebeu a carta assinada por Dumbledore, paciência. Quem sabe nossos filhos recebam por nós?
Porém se nós, humildes fãs, não pudemos aprender feitiços, pelo menos pudemos aprender a mais importante e árdua lição que é inevitável tentar pular: Aprender a lidar com a vida. Vamos analisar a partir do nosso motivo para estar aqui lendo esse texto ou pelo menos tentando: Harry Potter. Desde o início sabíamos que não seria fácil para ele. Para começar, a morte prematura dos pais, a infância difícil numa casa onde amor e afeto não existiam para ele, a implicância e perseguição de seu mimado primo, uma vida solitária e sem diversão para uma criança de 10 anos apenas. É assim que Harry James Potter é apresentado para nós. Em pleno sofrimento. Vivendo como um rato, sobrevivendo de restos.
Mas como todo aspirante a herói, a vida de Harry tem uma mudança digna de 270° graus. De uma vida indigna a Fama. O pobre Harry mal sabia que era venerado e era uma lenda viva no mundo que não lhe foi apresentando quando devia. Isso aconteceu, devido Harry ter tido a chance de conhecer o que era seu de direito. O mundo Bruxo e todo seu mistério. Toda essa parafernália, porque Harry foi simplesmente “o menino que sobreviveu” a um dos maiores vilões de todos os tempos: Lord Vold... Será que podemos falar o nome de Você-Sabe-Quem? Claro que podemos. Afinal, ele era Lord Voldemort.E com certeza vocês sabem o porquê. Harry demorou dez anos para descobrir a verdade, já nós vivemos dez anos para entender o mundo bruxo, seus personagens e acima de tudo o real contexto da saga mais incrível de todos os tempos.
Fomos apresentados a um a escola diferente, onde magia e bruxaria eram seus objetivos, uma tal de Hogwarts. Sendo que essa escola era dividida em quatro casas. Uma designada aos que possuem a coragem, outro designada àqueles que são leais, outra àqueles que possuem extrema inteligência e a última designada a pessoas que possuem extrema ambição. Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina para nós hoje são nomes comuns, assim como nós sabemos que somos um bando de trouxas e temos (tínhamos no caso da dona dessa comunidade, no meu e de muita gente) aturar aulas de Matématica, Química e Cia morrendo de inveja das aulas Adivinhação, Artes da Treva, Poções e etc. Fora as aulas de vôos com a vassoura, o novo esporte o Quadribol que aparentemente é mais divertido que o futebol que todo mundo presa tanto e tantas outras coisas, como criar uma coruja, ter amizade com um elfo, lutar com dragões e muitas outras coisas realmente excitantes.
Conhecemos um menino ruivo com um monte irmãos, bom coração, verdadeiro, engraçado, determinado, bravo e destemido como um rei chamado Ronald Weasley. E conhecemos uma garota centrada, determinada, inteligentíssima, corajosa, genial vista como a bruxa mais brilhante para a sua idade Hermione Granger. Um senhor com uma barba longa com uma camada prateada de grande sabedoria e as frases verdadeiras até para nós, trouxas, que já se ouviu chamado Alvo Dumbledore. A menina excêntrica que parecia e tinha razão em suas teorias absurdas, Luna Lovegood. Os falsos prisioneiros dignos de honra e aplausos como Sirius Black, os gêmeos mais Geniais que já existiram, Fred e George Weasley e aquele professor sombrio, mas que na verdade era o mais leal e digno herói daquela história Severus Snape.  Quem diria que a plataforma 9 ³/4 um dia se tornaria real em Londres e que me cada coração Potteriano nasceria um sentimento diferente, o sentimento Potter.
Ser Potter não é ser Bruxo apenas. Ser Potter é saber enfrentar o desrespeito alheio, é saber lutar quando a vida lhe envia para um torneio Tribruxo e você precisa lutar contra um dragão, um lago com as criaturas mais horripilantes e sair em busca de uma taça em um labirinto medonho mesmo que você reencontre seu inimigo, lute e quase perca a vida. É saber falar quando a hora chega, é saber usar magia na hora certa, é entender o porquê disso e daquilo, é fazer amigos geniais, é aproveitar o mundo em que vive e além de tudo saber que os medos existem, mas eles nos destroem quando não temos coragem para enfrentá-los.  Foi isso que Harry nos ensinou nesses últimos 10 anos. J.K. não queria vender seu livro apenas, ela só quis mostrar que quando você acredita na magia das coisas tudo que é vontade pode se tornar realidade, além do mais se você tiver boas intenções e quer fazer o bem sempre.
Foram 10 anos de alegria, tristeza, dor, lições e grandes histórias. Não é a hora de ficar triste porque acabou, mas sim ficar feliz porque a gente ficou com Harry até o fim. Hogwarts não foi destruída, ela sempre estará em nossos corações quando nós precisarmos dela. E quanto a Harry, ele vai estar sempre nos livros à espera da nossa releitura. Afinal Harry se foi, mas os Potters ficaram e serão Potters para sempre, pois a vida não é só feita de trevas. Afinal há sempre uma chance acender a luz, de fazer amigos e acima de tudo de fazer a magia acontecer. Basta acreditar.

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