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terça-feira, 12 de abril de 2011

- Não temos chiclete, mas tem amor. Quer?

Foto retirada de campanha publicitária. 

Amor, palavra com quatro letras. Sentimento teimoso e inconsciente. Tão difícil de aparecer, tão complicado de partir. Não desiste, NUNCA! Insiste até o final. Acredita em finais felizes e no impossível virar possível. Ver sempre o lado bom das coisas, acha que não há complicação para existir. Acha seu verbo tão bonito e procura estar sempre no presente. 


Não existe dificuldade, afinal ele é a cura para tudo. Não existe sentimento se ele não estiver ao lado dele. Não existe mundo se ele não existir. Amar, verbo intransitivo para outros. Nasceu para ser hipérbole e não eufemismo. Nasceu para ser regular. Nasceu para ser complemento necessário de todos.

Amor, palavra de quatro letras. Nunca se viu tanto na boca do povo. É mais visível que chiclete na padaria.  Hoje em dia qualquer coisa está valendo mais que ele. As pessoas amam rápido, mais rápido que água que sai da torneira. Amam simplesmente, porque amar está tão normal. 

Foto retirada de campanha publicitária. 

Dizer Eu te amo está quase igual a dizer Bom dia. (Se bem que dizer Bom dia está cada vez mais escasso.) O amor anda entre muitos sentimentos, porém egoísta. Se ele não funcionar, nada pode funcionar mais. Toma todo espaço. Invadi todo um ser, destroça e logo depois vai embora. Na mesma rapidez que chega, parti. Perdeu a noção, perdeu o sentindo. Para que serve o amor mesmo? 

1 nuvem ou nuvens:

Francielle Couto Santos disse...

O 'amor' realmente é uma das palavras mais ditas da boca pra fora. Costumo dizer que hoje não existe mais o ''amor verdadeiro''. O que as pessoas sentem é algo de momento, algo passageiro que faz questão de atropelar todos os verdadeiros sentimentos e rais valores que se resumem em um amor de verdade. Uma pena. Mas é isso aê. :)

Ótimo post, Lu!
Boa sorte com o blog. :D
Beijos. :*
Fran.

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